spot_imgspot_img
Florianópolis, 25 novembro 2024
spot_imgspot_img

Pedreira da Capital abasteceu obras e acesso do novo Aeroporto Hercílio Luz

GeralPedreira da Capital abasteceu obras e acesso do novo Aeroporto Hercílio Luz
spot_img
spot_img

Compartilhe

Sobre aproximadamente 443 mil toneladas de britas fornecidas pela Pedrita vão pousar as aeronaves que a partir de 1º de outubro estarão operando no novo e moderno aeroporto de Florianópolis. Primeira pedreira da América Latina a conquistar a certificação ISO 14001, a Pedrita foi responsável pelo abastecimento dos insumos necessários para a construção das pistas, do pátio e do estacionamento do terminal, que passará a contar com 2.580 vagas para veículos.

Os trabalhos iniciados em 15 de janeiro do ano passado estão em fase de conclusão e serão inaugurados no dia 29 de setembro. Com investimento de R$ 570 milhões, o novo Aeroporto Internacional Hercílio Luz ocupa um espaço de 49 mil metros quadrados e terá capacidade para 8 milhões de passageiros ao ano – quatro vezes mais que o terminal atual, que já opera acima da capacidade. Uma das parceiras da Pedrita na realização dos trabalhos foi a Planaterra. Com matriz em Chapecó, no Oeste catarinense, e atuação em importantes obras rodoviárias em todo o Estado e também fora de Santa Catarina, a Planaterra foi uma das contratadas pela Floripa Aiport, administradora do terminal, para executar parte do estacionamento dos veículos e as pistas onde circularão as aeronaves – 10 poderão ficar estacionadas ao mesmo tempo.

"A parceria firmada entre a Planaterra e a Pedrita visando à execução de serviços de pavimentação no novo terminal do aeroporto de Florianópolis foi um sucesso e agora ampliamos para as obras da Planaterra com a prefeitura de Florianópolis", revela Ronaldo Blaschewitz, gerente de produção da Planaterra.

Para atender as exigências da obra, desde agosto do ano passado a Pedrita colocou à disposição as unidades localizadas no Rio Tavares, na Capital, onde está a matriz da empresa, e de Biguaçu, onde fica a filial. A maioria (54%) do material fornecido para os trabalhos saiu da unidade do Rio Tavares, localizada a cerca de sete quilômetros do novo terminal. "É um orgulho e é muito gratificante para a Pedrita participar desta obra de grande relevância para Santa Catarina, especialmente para o desenvolvimento de Florianópolis", destaca Regiane Baumgartner, gestora da Pedrita.

Pedra pulmão

A espécie de brita mais fornecida foi a pedra pulmão, em um total de 134,5 mil toneladas – boa parte (84,5%) oriunda de Biguaçu, do Bairro Tijuquinhas, em transportes realizados principalmente à noite. A pedra pulmão tem dimensões que variam de 6,35cm a 15,24 mm e é resultado da pedra bruta graúda retida na peneira. É indicada para fundações em geral, aterramentos, drenagem de áreas alagadas, sustentação de viadutos, muros de contenção, barreiras e nivelamento de áreas. Outros tipos usados foram as britas 01, 02 e 04, a brita graduada, o pedrisco, o pó de pedra, a bica corrida, a pedra detonada e a brita graduada tratada com cimento (BGTC).A empresa também forneceu o asfalto usinado para as pistas, para o estacionamento e para os novos acessos ao aeroporto, além das britas para estas vias em execução. Para o terminal foram cerca 42 mil toneladas de asfalto, e para os acessos, até o momento, em torno de 360 mil toneladas de pedras e 2 mil de asfalto.

Ao longo de 46 anos de história, a Pedrita participou de grandes projetos para Florianópolis e região, fornecendo insumos e materiais para obras como as pontes Pedro Ivo e Colombo Salles; o túnel da Via Expressa Sul; o Sapiens Parque, no Norte da Ilha; além de ter construído o elevado do Rio Tavares, importante modal de mobilidade urbana na região do Sul da Ilha de SC.