Exames de diagnóstico por imagem como a ressonância magnética e a tomografia começam a ganhar importância no diagnóstico de doenças do coração, problema que, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), causa mais de 300 mil mortes por ano no País. Avanços tecnológicos na área serão apresentados pela Clínica Imagem aos participantes do 16º Congresso Catarinense de Cardiologia, evento que ocorre em Florianópolis nos dias 1, 2 e 3 de agosto.
Exemplo de ferramenta auxiliar no diagnóstico é o chamado escore de cálcio coronariano. Feito com auxílio da tomografia e sem contraste, o exame possibilita identificar o acúmulo de cálcio nas paredes das artérias do coração. Segundo a SBC, a presença de calcificação coronariana indica aterosclerose, fator agravante que reclassifica o indivíduo para um risco cardiovascular mais alto de acordo com o grau de calcificação. Além disso, a angiotomografia é ferramenta eficiente para a avaliação de pacientes com suspeita de angina do peito, inclusive sendo utilizada em sala de emergência, principalmente quando outros exames não indicam a causa de fortes dores torácicas.
Já a ressonância magnética cardíaca permite ao médico ver imagens dos vasos sanguíneos e do fluxo sanguíneo na região. O exame, que não expõe o paciente à radiação, pode fornecer informações com alta definição anatômica, superior a outros métodos. As imagens oferecidas pelo equipamento possibilitam ao especialista identificar a ocorrência de isquemias, avaliar as funções ventriculares e determinar com maior precisão a dimensão de um infarto.
O Congresso Catarinense de Cardiologia ocorre na sede da Associação Catarinense de Medicina. A programação inclui discussões sobre temas como arritmias cardíacas, doença coronariana, cárdio – oncologia, insuficiência cardíaca, entre outras.