A UPA Continente foi finalmente inaugurada nesta quinta-feira, 28. “Hoje é um momento muito importante para a cidade. Para mim é um dos dias mais felizes. Estamos realizando um compromisso de campanha, parece mentira, mas a UPA Continente a partir de hoje é uma realidade”, disse o prefeito Gean Loureiro durante o ato de inauguração.
A unidade de saúde realizará uma média de 5.600 atendimentos médicos por mês. Funcionará 24h com 3 médicos durante o dia e 2 à noite para casos de urgência e emergência. A equipe clínica será composta por 25 médicos, sendo clínicos gerais e cirurgiões, 8 enfermeiros, 18 técnicos de enfermagem, além de farmacêuticos e profissionais da área administrativa. A UPA Continente será gerida por uma Organização Social, a Organização Hospital Psiquiátrica Espírita Mahatma Gandhi. A Unidade de Pronto Atendimento do Continente será a maior UPA de Florianópolis e está localizada na Rua Gualberto Senna, 275, Jardim Atlântico.
A área total da UPA é de 1.218,63 m2, dividido em 3 áreas: Administrativa, classificação de risco e urgência. São 6 consultórios, sendo 2 para classificação de risco e 4 para atendimento de pacientes; 5 salas, sendo 2 de observação infantil e adulta, 1 para aplicação de medicamentos, 1 para reidratação coletiva e 1 para a chegada das ambulâncias. Além de um quarto individual de curta duração, área de esterilização de materiais.
A UPA também realizará de exame de Raio-X. O aparelho já foi adquirido, mas ainda não tem data para iniciar o atendimento. Enquanto isso os pacientes serão referenciados nos hospitais, conforme a capacidade de atendimento.
OBRA
O prédio da UPA Continente começou a ser construído em 2010 com previsão para ser inaugurado no ano seguinte 2011, mas as obras foram interrompidas e a obra só foi finalizada em 2015. Com a obra pronta, o início dos atendimentos na UPA era para ser iniciado em setembro daquele ano, mas foi adiado para o primeiro semestre de 2016. O que também não ocorreu.
A estrutura física nunca foi utilizada e por ter sido abandonada, precisou passar por uma reforma completa para reparar os danos causados por infiltração e falta de manutenção que comprometeu a parte hidráulica, elétrica e cabeamento lógico. O investimento para recuperar o prédio foi de R$ 2 milhões, recursos próprios da Prefeitura.
No segundo andar do prédio também funciona o CAPS AD, que atende a uma média de 40 pacientes por dia que buscam auxílio psicológico, médico, farmacêutico e de terapias em grupos. A área total da edificação (UPA e CAPs) é de 2.569,07 m2.
Com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura da Capital.