O corpo da baleia encontrado na Prainha, na Guarda do Embaú, em Palhoça, não será enterrado e nem removido do local. A decisão foi tomada em conjunto por técnicos da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), do Projeto Baleia Franca, da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca e da Prefeitura de Palhoça, que estiveram no local nesta quarta-feira, 1º. O Corpo de Bombeiros também foi consultado sobre a decisão. O animal, que encalhou na praia em adiantado estado de decomposição, foi encontrado por visitantes no último domingo, 26.
O local onde está o corpo da baleia é de difícil acesso, sem moradores próximos, com pouca frequência de visitantes e fica dentro do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. A área será sinalizada e os guarda-vidas locais vão ajudar a Fatma e a Polícia Militar Ambiental no monitoramento diário por meio de fotos e vídeos. “O animal deve ter umas 13 toneladas e o crânio, que pesa cerca de 600 quilos, está enterrado na areia o que dificulta ainda mais a retirada ou o deslocamento. A região só é acessada por trilhas que não dão condições para que máquinas cheguem ao local. O trabalho seria feito manualmente por muitas pessoas que poderia impactar o ambiente da praia que é preservado, correndo o risco ainda assim dos restos serem desenterrados pela maré”, informa a chefe do parque da Serra do Tabuleiro, Morgana Eltz.
Não há previsão de quanto tempo ocorra a decomposição total, mas todo esse período será monitorado e poderá ser para pesquisas. A técnica orienta que a área deve ser evitada, tanto o uso da areia como do mar. Também é importante não se aproximar do local e observar atentamente as informações das placas que serão colocadas nos próximos dias. Qualquer dúvida ou problema poderá ser informado no (48) 3286.2624.
As informações são da Assessoria de Imprensa da Fatma.