A Secretaria da Agricultura e da Pesca e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) anunciam a desinterdição de mais oito áreas de cultivo de ostras e mariscos. As áreas liberadas esta semana foram Ganchos do Meio, em Governador Celso Ramos; Barro Vermelho, em Florianópolis; Perequê, Ilha João da Cunha e Araçá, em Porto Belo; Ponta do Papagaio e Passagem do Maciambú, em Palhoça; e Armação do Itapocorói, em Penha.
Ao todo são 25 áreas de cultivo com moluscos livres da toxina diarreica (DSP) e liberadas para a retirada, o consumo e a comercialização de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões em todo o Litoral catarinense.
As desinterdições acontecem após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovando que não há mais a presença da toxina diarréica nos moluscos. Atualmente, 12 áreas de cultivo permanecem interditadas, sendo proibida a retirada, o consumo e a comercialização de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões. Já Tijuquinhas e São Miguel, em Biguaçu, estão parcialmente interditadas, sendo liberado apenas o consumo e a coleta de ostras.
A Cidasc continua monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.
A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) no Litoral.
As informações são da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado.