A Secretaria de Saúde de Florianópolis divulgou um comunicado aos profissionais de saúde do município que casos agregados de caxumba, com vinculação entre eles, devem ser notificados à Vigilância Epidemiológica para que haja investigação sobre a possibilidade de surto da doença. Desde meados de março, alguns casos vêm sendo relacionados nas redes sociais. No entanto, não está ocorrendo a devida notificação ao órgão de saúde responsável.
De acordo com a Secretaria da Saúde, a caxumba não é agravo de notificação compulsória – não é considerada, de maneira isolada, de importância para a saúde pública. Entretanto, surtos (casos agregados, com vinculação entre eles) são de notificação obrigatória e devem ser comunicados para a Vigilância Epidemiológica, sob risco de responsabilização por omissão de informação obrigatória a autoridade de saúde pública.
A Secretaria de Saúde recebeu, até esta quinta-feira, 7, quatro notificações de surtos que estão sendo investigadas no momento, um total de 45 pessoas. Todas as medidas de bloqueio estão sendo adotadas, incluindo a distribuição de 800 doses de vaxina, até agora, nos locais onde houve registro de casos.
A principal medida de prevenção é manter o calendário de vacinação em dia, já que a caxumba é uma doença imunoprevenível. A vacina está disponível para crianças e adultos nos centros de saúde do município.
Além disso, é importante lembrar que a caxumba é transmitida através de gotículas de saliva das pessoas afetadas, então o afastamento dos doentes do trabalho, escola, etc, manter os ambientes arejados e lavar as mãos frequentemente são medidas universais que devem ser adotadas sempre.