O Serviço Social do Comércio (Sesc) divulgou os selecionados para integrar a programação 2016. No total, 100 projetos foram avaliados pela curadoria, composta por representantes do Sesc das áreas de literatura, artes cênicas e música. Destes, onze vão percorrer o Estado no Circuito Sesc de Música, EmCenaCatarina e Baú de Histórias. Juntos, eles realizam mais de 450 apresentações gratuitas durante o ano que vem.
Há 14 anos na estrada, o Circuito Sesc de Música permanece como único projeto que promove a circulação e difusão de compositores e grupos musicais pelo interior de Santa Catarina. Em 2016, os concertos selecionados foram “Amizade”, com Dudu Fileti (Florianópolis); “Sinfonia Azul”, com A Corda em Si (Florianópolis); e “Você é Mesmo essa Flor”, com Bárbara Damásio (Balneário Camboriú). Em formato de minimostra, a ação chegará a 26 cidades, com apresentações gratuitas, realizadas em três dias consecutivos, nos meses de fevereiro e março.
Os espetáculos “Fadas, da Cia Essaé (Joinville); “UZ”, do Grupo La Vaca (Florianópolis); e “Todo Passa”, da Cia de La Curva (Chapecó), foram os escolhidos para compor a 16ª edição do EmCenaCatarina, projeto voltado para a difusão da produção teatral catarinense. As apresentações também acontecem em formato de minimostras, três apresentações consecutivas em cada uma das 26 cidades participantes do projeto, que acontece nos meses de junho e julho.
O projeto Baú de Histórias propõe a circulação de espetáculos de contação de histórias. Os espetáculos são levados gratuitamente à escolas, teatros e espaços culturais das cidades participantes e parceiras do projeto. Em 2016, serão apresentados os espetáculos “Entre Sabidos e Bocós”, de Emiliano de Souza (Brusque), “Evaristo e a Cotia”, da Camba Produção Artística (Blumenau), “Foi Coisa de Saci”, da Cia ContaCausos (Chapecó), “Não Existe Pequena Briga”, de Daniele Ramalho (Rio de Janeiro/RJ), e “Contos Notívagos”, Cia Experimentus Teatrais (Itajaí).
Ao longo do ano as Unidades do Sesc em Santa Catarina promovem uma série de apresentações de cultura com artistas locais, que por sua vez são avaliados e indicados para projetos maiores. Essas propostas são enviadas ao Departamento Regional do Sesc, onde anualmente reúne-se uma comissão curatorial para analisar individualmente os trabalhos. “Primamos principalmente pela qualidade dos espetáculos que serão colocados em circulação, mas também são levados em consideração aspectos como diversidade de linguagens, faixa etária de públicos específicos e capacidade de produção para que os espetáculos possam chegar ao maior número de cidades possível, com condições de segurança, equipamentos adequados e acesso à população”, destaca Afonso Nilson Barbosa de Souza, analista de programação social na área de cultura do Sesc e integrante da curadoria.