Depois de 36 microrregionais e quatro etapas regionais, chegou a hora de conhecer os campeões estaduais do Bom de Bola, um dos maiores campeonatos escolares do Sul do Brasil. As finais começam nesta sexta-feira , 30, e seguem até o próximo dia 3 de novembro, em Palhoça, na Grande Florianópolis, quando 18 equipes – 10 masculinas e oito femininas – disputarão o título em cada modalidade. A cerimônia de abertura está marcada para as 18h desta sexta, no Estádio Renato Silveira, no centro da cidade.
Nesta quinta-feira, 29, as equipes começaram a chegar aos alojamentos. “Vimos desembarcar aqui verdadeiras seleções de campeões. Alunos-atletas que venceram as etapas microrregionais, depois as regionais e agora vêm aqui para jogar o melhor que podem para conquistar o título”, considera Luiz Carlos Fraga, coordenador do projeto em Santa Catarina, no Paraná e no Rio Grande do Sul.
Nos cinco dias de disputas, 360 alunos-atletas de todo o estado terão a oportunidade de ser vistos por grandes times de futebol.
Investimento na educação
O Bom de Bola comemorou 20 anos em 2014 consolidado como um dos maiores projetos sociais esportivos do país. No ano passado o projeto mobilizou 886 equipes em Santa Catarina – 56.808 estudantes de 895 escolas – 520 estaduais, 309 municipais e 66 particulares – de 268 cidades (90,8% do estado) e 1,5 mil professores.
Muito mais do que uma competição escolar que revela talentos do futebol, o projeto tem o objetivo de promover o esporte amador, a cidadania e a cultura de paz, transformando o campeonato em experiências de educação em tempo livre e prevenção de situações de risco e violência na vida de meninos e meninas de 12 a 14 anos, alunos de escolas públicas e particulares de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul.
Criado em Santa Catarina em 1992 pela Fundação de Esporte do Estado de Santa Catarina (Fesporte) o Bom de Bola tem seu nome associado à Parati Alimentos a partir de 1995, quando a empresa deixou de ser patrocinadora para se tornar realizadora e idealizadora do projeto, que em 1998 foi levado para o Rio Grande do Sul e, em 1999, para o Paraná. A partir de 2001 o projeto passou a contar com equipes femininas.