Termina nesta sexta-feira o 1º Mutirão de Recuperação de Crédito realizado pela Secretaria de Defesa do Consumidor de Florianópolis: um esforço concentrado para tirar inadimplentes de bancos públicos e privados, da Casan e da Celesc “do vermelho”. O evento, que acontece em frente à Catedral desde segunda-feira, 16, funciona das 9 às 17 hs. As informações são da assessoria da PMF.
Ao final do mutirão, completam-se cinco dias de muitas negociações e acordos com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal (CEF), Santander e Bradesco, bem como com a Casan e a Celesc. Afinal, de jovens a idosos têm aproveitado a oportunidade para resolver pendências que, em alguns casos, vinham arrastando-se por anos. E as dívidas, como consequência, aumentando que nem bola de neve.
O que encontrar no mutirão
Quem chega no evento, passa por uma triagem e recebe uma senha para atendimento. Para tanto, deve estar munido de Carteira de Identidade, CPF e comprovantes de renda e de residência.
No mutirão, a CDL está à disposição do público para consultas gratuitas de verificação dos clientes das empresas associadas que se encontram no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Na Casan, os usuários que se encontram em dívida de 1º de janeiro de 2005 a 30 de novembro de 2014, podem obter isenção de 100% dos juros e multas para parcelamentos em até 24 meses, e isenção de 80% dos juros e multas para parcelamentos de 25 a 36 meses. E, na Celesc, os clientes em débito, desde que não tenham recorrido ao Judiciário, podem conseguir uma redução de 33% para 10% no percentual de quitação das dívidas no ato do parcelamento que também poderá ser feito em até 12 vezes.
Junto aos bancos, por sua vez, os acordos vão depender de análises caso a caso. O Bradesco aceita revisar contratos não ajuizados com saldo a pagar de até R$ 20 mil, mas os benefícios a serem concedidos levam em conta uma série de variantes como o tempo e o tipo de negócio. O Santander negocia dívidas de até R$ 20 mil, sendo que os descontos vão igualmente variar conforme a faixa de atraso. A Caixa Econômica Federal não tem limite de negociação, mas não abre mão da renegociação da dívida condizer com a capacidade de pagamento do cliente. O Banco do Brasil também tem muitas variáveis que impactam no prazo, taxa e demais condições.