Um grupo formado por 26 grafiteiros – locais, nacionais e estrangeiros – está expressando no elevado do Trevo da Seta, em Florianópolis, a ideia trabalhada e apresentada durante a V Bienal de Design de Santa Catarina, que ocorreu de 12 de maio a 15 de julho na cidade. As informações são da assessoria de imprensa da PMF.
Além da intervenção artística, possibilitada pelo convênio com a Prefeitura, a Bienal também distribuiu vasos com as cores do evento a todos os estabelecimentos participantes do festival gastronômico Brasil Sabor, com o apoio da Abrasel-SC.
Por meio da Secretaria Municipal de Turismo, a Prefeitura firmou em maio deste ano um convênio com o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina (IEL) – que faz parte do Sistema Fiesc – com o intuito de promover ações integradas à Bienal. O evento, que tratou a temática “design para todos”, deixará como legado para a cidade a obra dos grafiteiros.
A arte começou a ser desenvolvida na última sexta-feira, 20, e será elaborada em horário comercial, com término previsto para esta terça-feira, 24. Os artistas que estão compondo a obra são: Aipmo, Alma, Bater (Argentina), CSC, Diant (Balneário Camburiu), Digo, Driin, FPLO (Caxias do Sul), Gephs (Criciúma), Gron, Gugie, Lelin (Ribeirão Preto), Ldrao, Lola (Ribeirão Preto), Mofas, Nova, Odrus (Brasília), Rizo, Same (Alemanha), San, Smok (Alemanha), Tim, Vejam, Valdi, Wagz e Yours (Alemanha).
O Centro de Design Catarina realizou um workshop com os profissionais envolvidos para discutir o tema central da Bienal 2015 Floripa: Design para todos. A ideia é comunicar – e não somente expressar artisticamente – a diversidade humana, de modo a contemplar as necessidades especiais e as múltiplas características hoje presentes na sociedade.
Bienal Brasileira de Design
O evento se estendeu por toda a cidade de Florianópolis, com mostras em locais como o Museu de Arte de Santa Catarina (MASC), o Museu da Imagem e do Som (MIS) e no Espaço Lindolf Bell, localizados no Centro Integrado de Cultura (CIC), o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e em espaços abertos.
Ao todo foram nove exposições principais (sendo uma internacional: Holanda), um seminário internacional, o cine design com exibição de filmes relacionados ao design, ações educativas e mais de 150 eventos paralelos com a chancela da bienal. O evento teve mais de 260 mil visitantes e uma grande repercussão nacional e internacional.
A exposição também deixou como legado a instalação de equipamentos de apoio para a subida do morro na comunidade de Mont Serrat com a revitalização do trecho conhecido como muro da caixa d’água com pintura e instalação de bancos e corrimãos projetados para o local. Outros legados são os paklets (projeto de estar urbano) os bancos e balanços instalados em praças públicas.