Historiadores de sete países e 16 estados brasileiros já confirmaram presença no evento que será realizado de 7 a 9 de setembro em Florianópolis
Entre os dias 7 e 9 de setembro, Santa Catarina será palco do Colóquio Ibero Sul-Americano de História. Com objetivo de promover intercâmbio cultural e científico entre instituições nacionais e internacionais, o encontro vai reunir historiadores de sete países e 16 estados brasileiros, no auditório do Tribunal de Contas do Estado, em Florianópolis. O evento também comemora os 113 anos do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC), fundado em 7 de setembro de 1896.
De acordo com o presidente do IHGSC, Carlos Humberto Correa, o Instituto nasceu para fortalecer os estudos históricos e geográficos do Estado e para resgatar e reforçar ainda mais essa essência realizar o Colóquio este ano. “Somos o primeiro Instituto estadual a encarar esse desafio e queremos mostrar a importância de reunir profissionais da área para discutir assuntos que interessam aos Institutos e Academia s de História. Também vamos debater o funcionamento das instituições”, afirma.
Além de promover a aproximação dos historiadores membros dos Institutos Históricos estaduais brasileiros e instituições de história internacionais, o Colóquio contará com apresentação de trabalhos dos diferentes estados e países presentes. Entre os historiadores que já confirmaram presença está Manoela Mendonça, da Academia Portuguesa de História, a mais antiga do mundo, fundada em 1720. Manoela falará sobre a situação de Portugal à época do descobrimento do Brasil em uma das Conferências agendadas. Entre as Academias de História que confirmaram a apresentação de trabalho estão: a Argentina, Paraguaia, Boliviana, Chilena e Portuguesa. Já os Institutos Históricos que estarão presentes são o Brasileiro e o Uruguaio.
A noite do dia 9 de setembro também será de comemoração. As melhores redações inscritas no Concurso de Redação promovido pelo I HGSC serão premiadas. 279 estudantes de 30 regionais do Estado inscreveram seus trabalhos, que teve como tema A imigração alemã e a mulher. A ação faz parte das comemorações dos 113 anos do Instituto e dos 180 anos da Imigração Alemã em Santa Catarina, com apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, do Funcultural, da Secretaria de Estado da Educação, do Governo do Estado e do Instituto Carl Hoepcke.
“Esse será um grande evento. Além da troca de experiência, poderemos mostrar a importância de preservar a história e manter vivo o Instituto. Temos o maior acervo sobre Santa Catarina e grande arquivo fotográfico, mas poucos conhecem”, explica Correa. Hoje, o Instituto constitui-se como o mais importante centro da memória catarinense sendo o detentor de expressiva documentação, com uma biblioteca especializada em assuntos catarinenses, e ainda fototeca e mapoteca. O Instituto tem por objetivo pesquisar, interpretar e divulgar fatos hi stóricos, geográficos, etnográficos, arqueológicos, genealógicos e das demais ciências e técnicas auxiliares relacionadas com o Estado de Santa Catarina.