Uma seleção de nove premiados filmes estará em cartaz neste fim de semana no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis. As sessões são todas gratuitas e fazem parte da programação do Planeta.Doc, Festival Internacional de Cinema Socioambiental, que começou no último dia 26 na Capital.
Além das obras que integram a mostra competitiva do festival, teve início na última terça-feira, 3, a Mostra de Filmes da Cinemateca da Embaixada da França no Brasil e do Institut Français, com a exibição de oito documentários franceses até o dia 13, sempre às 21h40, no CIC.
As sessões abertas ao público do Planeta.Doc terminam no próximo dia 13, mas a programação prossegue com outras atrações até o dia 15 de dezembro. Confira neste link ou no site www.planetadoc.com.
CIC- Sábado
10h- O Outro Homem: F.W. de Klerl e o fim do Apartheid
20h – Uigures, os prisioneiros do absurdo
21h40 – Era uma vez na Floresta (MOSTRA Francesa)
CIC- Domingo
10h- Procura-se desesperadamente uma zona limpa
14h – A tragédia do Lixo Eletrônico
16h – O Caminho do Algodão
18h- O Último Oceano
20h – Planetário
21h40 – O mundo segundo a Monsanto (MOSTRA Francesa)
A tragédia do lixo eletrônico
Cosima Dannoritzer. Doc. ESP/FRA/GBR. 86’
Uma jornada investigativa pelo mundo do tráfico ilegal de lixo eletrônico, revelando um comércio tóxico global alimentado pela sede de lucro e pela corrupção.
Era uma vez uma floresta
Luc Jacquet. Doc. FRA. 78’
O filme convida seu público para um nunca antes visto mundo de maravilha natural e beleza surpreendente. Pela primeira vez, seremos capazes de assistir a uma floresta tropical crescendo diante de nossos olhos. O filme nos fornece uma completa imersão sensorial no esplendor primitivo de um dos mais ricos mistérios da natureza.
O caminho do algodão
Laura Kissel. Doc. EUA. 72’
Consumidores em todo o mundo gastam milhões com roupas todos os anos, mas poucos sabem como são feitas e quem as produz. O filme acompanha o algodão, das fazendas da Carolina do Sul até as fábricas chinesas para revelar o processo industrial desta cadeia global de fornecedores.
Trailer: https://vimeo.com/105490261
O mundo segundo a Monsanto
Marie-Monique Robin. Doc. FRA/DEU/CAN. 108’
Criada em 1901, a gigante americana Monsanto, hoje líder mundial na produção de organismos geneticamente modificados, é conhecida pela toxidade de seus produtos. Por meio de documentos inéditos e testemunhos de cientistas, representantes governamentais e vítimas da companhia, o filme realiza uma ampla investigação sobre um dos maiores impérios industriais do mundo.
O outro homem: F.W de Klerl e o dim do apartheid
Nicolas Rossier. Doc. EUA. 75’
Último presidente sul-africano do regime do apartheid, Frederik Willem de Klerk foi sempre considerado um enigma. As ambiguidades de um homem que, para muitos, foi o derradeiro representante de um sistema excludente e criminoso, para outros, um traidor oportunista da minoria branca, ou ainda uma figura de astúcia política essencial no encaminhamento de uma transição inevitável emergem ao longo de entrevistas com diversas figuras que conviveram com este eloquente senhor de 78 anos.
O último oceano
Peter Young . NZE. 88’
O Mar de Ross, um dos últimos mares intocados do planeta, está no centro deste documentário. O
ecologista David Ainley pesquisa a região há mais de 30 anos, compilando a riqueza de seu ecossistema e o descreve como um “laboratório vivo”. Resultado de seis anos de pesquisas, filmagens e ativismo.
Planetário
Guy Reid. Doc. GBR. 85’
Estamos no meio de uma crise global de perspectiva. Nós nos esquecemos a verdade inegável que tudo está conectado. Planetário é uma chamada para despertarmos, provocante e de tirar o fôlego, uma jornada cinematográfica transcontinental, que explora as nossas origens cósmicas e nosso futuro como uma espécie. É um lembrete poético de que é hora de mudar a nossa perspectiva. Hora de lembrar que somos planetários.
Procura-se desesperadamento zona limpa
Marc Khanne. Doc. FRA. 58’
Por razões que ainda não estão totalmente explicadas, algumas mulheres, homens e até mesmo as crianças estão ficando sensíveis aos campos eletromagnéticos artificiais provocados pelos celulares.
Para se protegerem de uma dor constante e inevitável, essas pessoas têm de permanecer fechadas nas suas próprias casas, refugiando-se ou, pior ainda, são obrigadas a deixar as suas famílias ou
a parar de trabalhar.
Trailer: https://vimeo.com/110139143
Uigures, os prisioneiros do absurdo
Patricio Henriquez. Doc. CAN. 99’
Em outubro de 2001, como parte de uma campanha de endurecimento da repressão ao terrorismo, os EUA
invadem o Afeganistão. Paralelamente, oferecem altas recompensas a quem entregar membros da Al Qaeda. Vinte e dois integrantes da minoria uigur, que vieram da China fugindo a perseguições, são vendidos aos norte-americanos como terroristas. Vão parar em Guantánamo, onde permanecem presos por por 11 anos e sem um processo formal.