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Florianópolis, 23 novembro 2024

Donos de óticas se unem contra pirataria e concorrência desleal

NegóciosDonos de óticas se unem contra pirataria e concorrência desleal
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CDL de Florianópolis cria novo núcleo setorial nesta quinta (27).

Os lojistas da Capital acabam de ganhar mais um instrumento para atuar em conjunto contra a invasão dos produtos piratas e da concorrência desleal. Com a criação do Núcleo Setorial de Óticas nesta quinta (27.08), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis pretende unir os empresários do setor em torno de interesses comuns e no planejamento de ações conjuntas. A ideia é repetir os bons resultados já obtidos com o Núcleo Setorial de Videolocadoras, que existe há três anos e recentemente participou da elaboração do Projeto de Lei que prevê a criação do Conselho Estadual de Combate à Pirataria. “Agir em conjunto, de forma setorial e organizada, é a melhor maneira do lojista enfrentar as dificuldades do mercado e se fazer ouvir pelo poder público”, afirma o presidente da CDL de Florianópolis Osmar Silveira.

Tão prejudicados pelos produtos piratas quanto as locadoras, os empresários do setor de óticas têm como objetivo intensificar a fiscalização da venda de artigos óticos no mercado local. A ideia é abranger tanto o comércio informal quanto o formal, reduzindo a oferta de produtos de procedência e qualidade duvidosas. “Somos bombardeados pela concorrência desleal de camelódromos, ambulantes, farmácias e estabelecimentos comerciais de todos os tipos vendendo óculos de sol e até de prescrição sem nenhum critério”, afirma o empresário Gilberto Quevedo, coordenador do núcleo. Ele acrescenta que até mesmo os grandes magazines deveriam ser fiscalizados, pois a maioria deles vende óculos sem ter um técnico especializado em ótica em suas lojas.

Além de unir esforços para se defender do avanço da venda ilegal, a intenção do núcleo é também qualificar a atuação das próprias óticas. “Desde os bairros mais distantes até o centro da cidade, tem muita ótica trabalhando com produtos piratas ou provenientes de contrabando”, diz Quevedo. De acordo com ele, a intenção é fazer uma espécie de cadastramento das óticas, em parceria com o poder público. “Não queremos apoiar a ilegalidade dentro do nosso meio”.