Se depender de Joaquim de Souza, a história da frota da Comcap será contada em miniaturas feitas em madeira reaproveitada. Ele já fez a réplica do caminhão caçamba 335, miniaturas de caminhões compactadores que serviram de presente para crianças e, no momento, se ocupa com a reprodução dos primeiros caminhões coletores usados pela Comcap. As informações são da assessoria da PMF.
Também tem feito miniaturas dos contentores usados pelos auxiliares operacionais com bonecos em biscuit e dos equipamentos mais antigos do tipo lutocar (com cesta basculante), dos quais ainda há uns poucos exemplares em uso na companhia.
Dado o interesse dos colegas de trabalho, Joaquim tem feito e vendido as miniaturas sob encomenda.
Ele está há 28 anos na Comcap. Entrou como fiscal do programa de abastecimento popular “Olha o peixe!” e de hortifrutigranjeiros. Foi cedido durante dois anos para o Ceasa e, ao voltar, trabalhou oito anos na coleta. A partir daí, passou por gerências de divisão de limpeza urbana e no centro de transferência, até assumir, por quatro anos, o Departamento de Limpeza Pública da empresa. Mais recentemente, atuou como gerente da Divisão de Serviços Gerais.
O Fordão 203, que está sendo replicado por Joaquim, foi comprado em 1988 para servir aos programas de abastecimento popular. Tinha carroceria de madeira. No início da década de 90, foi usado no projeto piloto de coleta seletiva de porta em porta no Balneário do Estreito. Depois disso, foi acoplado a ele, equipamento compactador de leme reaproveitado dos mais antigos.
Esses equipamentos de compactação eram chamados Sita 6000, de origem francesa, fabricados pela Vega Sopave, observa Lopes.
Também havia três caminhões do modelo americano Garwood, também de compactação traseira, herdados da empresa carioca Sanenge que terceirizava os serviços de coleta antes do município concedê-los à Comcap, companhia de economia mista cuja principal acionista é a Prefeitura Municipal de Florianópolis.