A adesão dos servidores do INSS e do Ministério da Saúde em Florianópolis à greve iniciada nesta terça-feira, 7, é parcial, de acordo com o sindicato que representa os trabalhadores em saúde e previdência do Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina (Sindprevs/SC).
Já os servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizaram uma paralisação de 24 horas nesta terça, que atingiu as cidades de Florianópolis, Joinville e Imbituba, com adesão de 100%.
Nesta quarta-feira, os trabalhadores das cidades de Laguna, Blumenau e São Miguel do Oeste também entraram em greve. Com isso, a adesão estadual é de 60%.
No último sábado, 4, em Plenária Nacional da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), os servidores aprovaram a deflagração de greve. Em Santa Catarina, o indicativo de greve já havia sido aprovado na Assembleia Estadual Geral, realizada em 26 de junho, em Florianópolis.
No restante do país a adesão é de 80%: Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná , Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Reivindicações
Os trabalhadores apontam a necessidade de melhorias nas condições de trabalho nas Agências da Previdência Social, postos e Núcleo do Ministério da Saúde e locais de trabalho da Anvisa. O descontentamento da categoria é total diante da proposta apresentada pelo governo, de reajuste salarial de 21,3% em quatro parcelas até 2019.
Na pauta de reivindicação apresentada em 25 fevereiro de 2015, dentre os principais pontos, destacam-se: a política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas inflacionárias e índice linear de 27,3%; a data-base em 1° de maio; a paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas; a incorporação de gratificações produtivistas; a isonomia de benefícios; a revogação das Medidas Provisórias 664 e 665, do Funpresp e da Ebserh e retirada de todos os projetos do Congresso Nacional que atacam os direitos dos trabalhadores, como o PL 4330/2004, da terceirização.