Setenta e dois policiais civis, coordenados pela Divisão de Crimes Contra o Patrimônio Público (DCCPP) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), deflagrou a Operação Trojan, nesta segunda-feira, 27, na capital catarinense. Doze pessoas foram presas e 19 buscas em residências foram realizadas.
A operação é fruto de investigação realizada pela DCCPP/DEIC há mais de um ano sobre fraudes no Sistema Tributário do Município de Florianópolis e Pró-Cidadão, onde funcionários públicos municipais inseriram indevidamente dados no sistema informatizado para reduzir e excluir tributos de particulares, estimando-se um prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 12 milhões. Durante as buscas também foi encontrada uma arma de fogo com numeração suprimida que estava na residência de um dos investigados.
A operação recebeu o nome de "Trojan" em razão da natureza de um dos crimes investigados (peculato eletrônico) e também pelo fato de funcionários da Prefeitura terem alterado indevidamente o sistema informatizado, fazendo-se uma analogia ao famoso vírus cibernético.
Participaram da operação, além dos policiais DCCPP, as outras Divisões da DEIC: Defraudações (DD), Divisão Especializada de Combate ao Narcotráfico (Denarc), Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Divisão de Furtos e Roubos de Veículos (DRFV), Divisão de Roubos e Antissequestro (DRAS), Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB/LED), Núcleo de Informação e Suporte à Investigação (NISI), demais policiais da DEIC, além do Serviço Aeropolicial (SAER), Coordenadoria de Operações Policiais Especiais (COPE), Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú e Delegacia de Polícia de Tijucas.