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Florianópolis, 27 novembro 2024
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Largo da Catedral Metropolitana de Florianópolis passa a se chamar São João Paulo II

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O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Jr., sancionou nesta terça-feira, 29, em ato público, a lei municipal que altera a denominação do Largo da Catedral para Largo São João Paulo II. Este será o primeiro marco público da cidade em homenagem ao santo, que esteve na Capital quando Papa, no ano de 1991, durante a segunda de suas três visitas apostólicas ao Brasil. As informações são da Secretaria de Comunicação do Executivo Municipal.

A proposta de mudança do nome do Largo da Catedral para São João Paulo II partiu do Coordenador de Políticas Públicas para a Juventude da Prefeitura, Guilherme Pontes, oriundo do movimento de comunidades missionárias para jovens Emaús, ligado à Igreja Católica, em parceria com o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck. A ideia foi prestar a reverência no ano da canonização do Papa João Paulo II, ocorrida no dia 27 de abril, 22 anos após sua vinda a Florianópolis.

O Papa João Paulo II veio a Florianópolis para celebrar, na manhã do dia 18 de outubro de 1991, no Aterro da Baía Sul, a missa campal de beatificação de Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Chegou ao município na noite da véspera da missa pontificial, e permaneceu até o final da tarde do dia 18. Durante este tempo, fez três percursos de papamóvel pelas principais ruas, mas não chegou a circular pelo largo que receberá o seu nome.

De papamóvel, o Sumo Pontífice foi da Avenida Beira-mar Norte até a avenida Othon Gama D’eça, dobrando a rua Hermínio Tavares; do Colégio Catarinense até o Aterro da Baía Sul pela ruas Almirante Lamego e Arno Hoeschel e avenida Beira-mar Norte, e do Colégio Catarinense até o Ginásio do SESC, na Prainha, pela avenida Almirante Lamego, rua Arno Hoeschel, avenida Beira-mar Norte e rua Álvaro Silveira.

Além da missa, o Papa João Paulo II teve, em Florianópolis, um almoço na residência episcopal, um encontro ecumênico no Colégio Catarinense e outro, com religiosos, no Ginásio do SESC. Ficou hospedado no Colégio Catarinense, na residência dos jesuítas, e o simples quarto em que passou uma noite teve a decoração mantida e foi transformado em memorial, com registro fotográfico da histórica visita.