A Diretoria Estadual de Investigação Criminal (DEIC) da Polícia Civil desmantelou, após 30 dias de investigação, duas quadrilhas envolvidas com o roubo e desvio de cargas em Florianópolis e região. Sete pessoas foram presas e recuperadas cargas e veículos que, somados, são avaliados em torno de R$ 1 milhão.
A divulgação do balanço desta investigação foi realizada nesta terça-feira, 17, na Capital, pelo delegado do Grupo de Diligências Especiais (GDE) da DEIC, João Fleury, que coordenou as ações. Foram apreendidos três caminhões, uma carreta bitrem e duas carretas comuns, uma Blaser, além das cargas.
Foram cinco ações, mas o delegado Fleury destaca três casos: o primeiro realizado no dia primeiro deste mês, foi aprendida uma carreta, que iria para Rondônia, carregada com aproximadamente 41 T de material importado para acabamento de construção civil (pisos e revestimentos cerâmicos importados), ocultada em um local rural de pouca movimentação da cidade de Araquari.
O segundo caso foi no dia seguinte, 2, onde foi localizada e apreendida, em um posto de combustíveis de Araquari, uma carreta carregada com estruturas metálicas de grande porte para a construção de indústrias e fábricas. Este material teria destino para uma fábrica em Betim/MG.
Após três dias de monitoramento, no dia 13 deste mês, foram presos em flagrante cinco pessoas. Os policiais civis acompanharam os suspeitos desde Joinville e abordaram-nos na cidade Fazenda de Rio Grande, no Estado do Paraná. Os preso estavam desviando uma carreta com cerca de 35 T de vergalhões que iria para a Bahia. Um dos detidos era um empresário de Joinville.
Ainda na última sexta-feira, 13, em razão das investigações, foram dados cumprimentos a dois mandados de prisão preventiva em Joinville, contra duas pessoas envolvidas em roubos de cargas à mão armada. Os dois conduzidos foram reconhecidos pelas vítimas.
A operação foi coordenada pelo Grupo de Diligências Especiais (GDE) e contou com o apoio da Divisão de Furtos e Roubos de Veículos e Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), todos da DEIC. Também contou com o apoio da Polícia Civil do Paraná.