A segunda semana da Bienal de Dança começa nesta terça-feira, 6,com um agenda de quatro coreografias de dança contemporâneas no Teatros do CIC, Pedro Ivo e TAC e com videopalestra na Fundação Cultural Badesc. Toda programação é gratuita e os ingressos devem ser retirados uma hora antes do início de cada espetáculo.
Durante a tarde, a partir das 15h, na Fundação Badesc, ocorre uma abordagem de A Sagração da Primavera, de 1913, um marco na arte, tanto pela música de Stravinsky quanto pela coreografia de Nijinsky. Haverá videopalestra sobre o tema com a professora Vera Torres e exibição do vídeo A Sagração da Primavera, na versão de Pina Bausch e Pit Weyrich.
A Bienal foi aberta há uma semana com casa cheia no Teatro Pedro Ivo com a Cie Toula Limnaios, de Berlim, e nesta terça, às 20 horas, o Teatro Ademir Rosa, no CIC apresenta o premiado Grupo Cena 11. No palco, a coreografia Carta de Amor ao Inimigo, uma proposição sobre a interdependência entre os opostos a partir da relação entre corpos.
Ao mesmo tempo, outros teatros estão sendo preparados para receber as companhias. É o caso do Teatro Pedro Ivo, em cartaz com a dança No Singular, da Quasar Cia. de Dança, de Goiânia, na quarta-feira, às 20 horas,. A coreografia de Henrique Rodovalho provoca uma reflexão sobre a velocidade e a simultaneidade da informação no mundo contemporâneo.
Na quinta-feira,8, dia de encerramento, a agenda está repleta ao longo do dia com três apresentações. O espetáculo infanto-juvenil Girassóis, da Cie Druw de São Paulo, terá sessões às 9h30 e 14h30 no Teatro Álvaro de Carvalho. A lotação está praticamente fechada com estudantes, mas ainda há ingressos disponíveis na bilheteria. Em cena, com direção, concepção e roteiro de Miriam Druwe, a montagem retrata de forma poética o universo criativo do pintor Vincent van Gogh (1853-1890).
O desfecho ocorre à noite, às 20 horas, no Teatro Ademir Rosa, no CIC, com A Sagração da Primavera, interpretada pelo Balé Teatro Guaíra, de Curitiba. A composição musical de Igor Stravinsky do começo do século 20 e com coreografia de Olga Roriz, ainda provoca surpresa ao primeiro contacto pela riqueza harmônica e a densidade dos ritmos, especialmente pela montagem sofisticada da companhia paranaense.
A Bienal é realizada pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Franklin Cascaes, com patrocínio do Funcultural do Governo do Estado e apoio do Instituto Goethe e da Fundação Cultural Badesc.