A Fundação Municipal do Meio Ambiente de São José, na Grande Florianópolis, começou a realizar um levantamento no setor da maricultura com o objetivo de criar um selo de inspeção para que os produtores possam vender seus produtos em São José com garantia e qualidade. As informações são da Secretaria de Comunicação da PMSJ.
A equipe da Fundação do Meio Ambiente visitou um dos três polígonos da Baia Sul de São José para avaliar como é feita a produção de mariscos e ostras. Os polígonos são as áreas demarcadas e aprovadas para a criação de ostras e mariscos.
Os lotes estão devidamente mapeados e registrados no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). Pela concorrência realizada pelo MPA em 2011, foram licitados apenas 35 lotes, os outros 21 ainda estão disponíveis para nova concorrência, que deve ser realizada até o final de 2014.
Atualmente, cerca de 70 famílias trabalham com maricultura no município de São José. São duas famílias por área concedida, que corresponde a 2,8 hectares para cada maricultor. Aproximadamente 105 pessoas têm o envolvimento direto com a maricultura, além da geração de empregos indiretos, somando mais de 210 pessoas ligadas a atividade através da produção de insumos, máquinas, equipamentos, utensílios, pesquisa, assistência técnica, fiscalização, processamento e comercialização dos moluscos.
A produção municipal de 2012, a última contabilizada, ficou em 256.050 dúzias de ostras e 460 toneladas de mexilhões em concha. A comercialização resultou um valor bruto de R$ 896.175,00 com a venda de ostras e R$ 552.000,00 com a venda de mexilhões e, conta, somando R$ 1.448.175,00, com média de 20.688,21 por família envolvida.
Além da licença ambiental, segundo o presidente, ainda há a falta de demarcação das áreas já concedidas pelo MPA e sua respectiva sinalização para que se atenda às exigências da Marinha. Porém, estas ações são de competência do MPA, que já está providenciando e a previsão é para estarem concluídas até o final de 2014.