Dificuldade de ir e vir em Florianópolis afeta setores como restaurantes, comércio e ameaça investimentos no futuro
O trânsito dos médios e grandes centros urbanos tem sido tópicos de discussão cada vez mais frequente por conta dos constantes congestionamentos e pela necessidade do uso de transportes alternativos.
O preocupante índice de mobilidade de Florianópolis, revelado em uma pesquisa do arquiteto e urbanista Valério Medeiros, demonstra em dados a aflição de motoristas da Capital catarinense.
Desde terça-feira, o DC apresenta matérias sobre os problemas, estudos e soluções para o trânsito na Capital. Na terça-feira, foi mostrada a pesquisa de Medeiros e comprovado seu resultado, com flagrantes do trânsito difícil em pontos da cidade.
A Via Expressa foi o tema da segunda reportagem, na quarta-feira, com o teste do horário de pico: é a 15 km/h que quem chega de manhã na cidade anda nos dias úteis. Na quinta-feira, foi a vez de apresentar a esperança de amenizar os problemas com as ações anunciadas pela prefeitura.
No dia seguinte, a melhor opção em termos de tempo de viagem, menor emissão de poluição e custo: a bicicleta. No sábado, os leitores conheceram melhor o projeto do túnel subaquático, que viabilizaria o Eixo Norte, contribuindo significativamente para diminuir os engarrafamentos na entrada e saída da Ilha.
Os usuários das ruas e avenidas têm opiniões diversas sobre como se poderia amenizar tais problemas. Para representar a sociedade e fechar a série sobre o trânsito, o DC conversou com pessoas que não são especialistas, mas que veem no trânsito um empecilho para o crescimento da cidade.
A presidente da ONG Floripamanhã, Zena Becker; o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis, Tarcísio Schmitt; e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Doreni Caramori Júnior opinam sobre os desafios, as soluções, o papel dos motoristas e a nova possibilidade de desafogar o trânsito na entrada e saída da Ilha.
(DC, 31/05/2009)