A analista da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Eliza Docena, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa na sessão desta quinta-feira, 3, para expor os argumentos que motivaram a greve dos servidores do órgão, junto a outros segmentos do funcionalismo estadual, e pedir o apoio da sociedade. As informações são da Agência Alesc.
Segundo Eliza, os servidores públicos estaduais estão sendo “massacrados por uma política salarial cruel e mesquinha, que lhes nega o direito de reposição das perdas inflacionárias, mas concede respostas astronômicas para poucos privilegiados”. Ela afirmou que, enquanto alguns servidores devem receber mais de R$ 4 mil em três parcelas até fevereiro de 2015, outros ganharão cerca de R$ 1 mil em três parcelas até agosto de 2016.
A analista da FCC definiu a situação como um programa de incentivo à evasão de técnicos. “Aplicando a sua ‘isonomia’, o governo faz com que aqueles que recebem mais também recebam mais rápido, enquanto os que ganham menos têm que esperar muito mais tempo”, disse.