No mínimo 80% dos trabalhadores em greve, no Hospital de Caridade, devem retornar imediatamente ao trabalho. A decisão é do desembargador Amarildo Carlos de Lima e foi apresentada na manhã desta quarta-feira, 19, pela diretoria da unidade de saúde. A liminar prevê multa de R$50 mil ao sindicato da categoria (SindSaude) caso a decisão judicial não seja cumprida. Os serviços de emergência no Pronto Atendimento estão suspensos, bem como os exames e cirurgias eletivas até a resolução do impasse entre diretoria e funcionários.
A reportagem do DeOlhoNaIlha entrou em contato com o SindSaude, que informou que até o momento a diretoria não se reuniu para discutir a decisão judicial.
A greve
Cerca de 150 funcionários do Hospital de Caridade paralisaram os serviços na última segunda-feira, 17, alegando falta de condições de trabalho e exigindo melhores condições saláriais.
O sindicato da categoria (SIindSaude) e a diretoria do hospital não chegaram a um acordo, as duas propostas da diretoria foram recusadas, e nesta quarta-feira a paralisação chega ao 3º dia.