Embora muitos funcionários dos Correios já tenham voltado ao trabalho, a greve da categoria ainda não chegou ao fim. Em Santa Catarina, 4,17% do efetivo continua com a paralisação. No final de janeiro, a Fentect iniciou um movimento de paralisação parcial contra a Postal Saúde. Visando o benefício da sociedade brasileira, os Correios ingressaram com pedido de julgamento do dissídio pelo TST. O julgamento será realizado na próxima quarta-feira, 12, às 15h30.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) reafirmou, na última sexta-feira, 7, a legitimidade da Postal Saúde, caixa de assistência que realiza a gestão do plano de saúde dos trabalhadores dos Correios desde janeiro.
A decisão foi proferida pelo ministro Fernando Eizo Ono, ao avaliar recurso impetrado pela Federação dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). A representação sindical questionava a decisão do TST no dissídio coletivo de 2013 — quando o tribunal deixou claro que a gestão do plano de saúde é uma questão afeta ao empregador e não ao sindicato.
Dados da paralisação — O levantamento de sexta-feira, 7, mostra que 96,19% do efetivo dos Correios do Brasil não aderiu à paralisação — o equivalente a 120.642 trabalhadores. Atrasos nas entregas podem ocorrer, já que o movimento está concentrado na área de distribuição — do total de 21.003 carteiros que deveriam trabalhar sexta-feira nesses Estados, 4.250 não compareceram (20,24%).
Todas as agências estão abertas e todos os serviços, inclusive o SEDEX, estão disponíveis — com exceção dos serviços de entrega com hora marcada em algumas localidades.
