Durante esta quinta (14/05) e sexta-feira (15/05), a Secretaria de Educação da Capital recebe a visita de uma comitiva do Ministério de Educação de Angola que vem conhecer a política inclusiva da rede municipal de ensino. O Governo do país da costa ocidental da África tem interesse em negociar com a prefeitura futuros projetos de cooperação. Conforme o MEC, Florianópolis é considerada uma das cidades do Brasil com melhor proposta para o atendimento educacional especializado para pessoas com deficiências..
Atualmente o serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE) garante a 360 alunos o acesso ao ensino regular, sendo beneficiados desde crianças de creches e núcleos de educação infantil até os matriculados no ensino fundamental e nos núcleos de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O AEE identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que visam eliminar as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. O Atendimento é realizado no período inverso ao da classe comum freqüentado pelo estudante e desenvolvido nas salas multimeios, também chamadas de salas de recursos multifuncionais.
Visitas
Na manhã de quinta-feira, a comitiva estará no Centro de Educação Continuada da SME para saber como funciona o atendimento inclusivo nas diversas áreas de ensino. A partir das 14 horas, haverá uma visita à Creche Idalina Uchoa, no bairro Carianos, onde há quatro alunos com baixa visão, deficiência física e surdez. Na seqüência os angolanos irão para a Escola Básica João Gonçalves Pinheiro, no Rio Tavares, para conferir o padrão de acessibilidade adotado nas novas escolas da rede municipal, a exemplo de rampas, pisos podotáteis e faixas de contrastes visuais. A unidade possui 12 estudantes com algum tipo de deficiência
Sexta-feira pela manhã, às 8h30, a comitiva vai visitar a Associação Catarinense de Integração do Cego (ACIC) e às 10 horas se fará presente na Donícia Maria da Costa, no Saco Grande, para acompanhar o que é realizado na sala multimeios da escola com 27 crianças, sendo que a maioria, oito no total, são cegas. No horário das 13h30, todos estarão na APAE e às 15h30 na Escola Básica João Alfredo Rohr, no Córrego Grande, que possui 20 alunos com surdez, deficiência intelectual, autismo, baixa visão, deficiência física e síndromes.