Alunos, professores e egressos do Centro de Artes (Ceart), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), participam da Invasão Teatral – Mostra Cênica de Desterro, organizada pelo Fórum Setorial Permanente de Artes Cênicas de Florianópolis. Até o próximo sábado, 8, o evento terá a exibição de 29 espetáculos em vários locais da Ilha de Santa Catarina. Nesta terça-feira, 4, às 21h, será a vez de "Imagens de Ópera", no Teatro Ademir Rosa, com direito a nova apresentação na sexta-feira, 7, no mesmo local e horário. As informações são da Assessoria de Imprensa da Udesc.
Esse espetáculo musical é dirigido por Sulanger Bavaresco e tem como integrantes a soprano Alicia Cupani, professora de Música da Udesc, e o pianista Eugênio Menegaz, mestre em Música pela Udesc Ceart. Com uma abordagem inusitada e bem-humorada do canto lírico, é um recital de canto e piano, em que as árias se interligam como se fizessem parte de um conto.
Seguindo a programação, a montagem "Cacos", do aluno de Artes Cênicas Leandro Lunelli, será encenada de quarta a sexta-feira, sempre às 19h30, na Praia do Forte, no Norte da Ilha.
Na tentativa de se pesquisar a interpolação entre imagem, corpo e memória, o trabalho traz à cena não somente uma narrativa, mas a própria memória mesclada à poética das paisagens. As formas dos corpos no espaço e no tempo suscitam criar muito mais que um espetáculo, com memórias de um alguém que nunca existiu.
Já "Universo Cabeludo" será apresentado no Teatro da Armação na quinta-feira, 6, às 13h e às 19h, e no Teatro da Ubro, na sexta-feira, às 14h30 e às 21h30.
A peça fala sobre as frustrações e sonho de duas mulheres de 30 anos e aborda a temática do feminismo. Universo Cabeludo é um grupo criado no início de 2011 por Andréia Paris, Luanda Wilk, Vívian Coronato e Patrícia Leandra, que se encontraram com o intuito de criar um espetáculo que abordasse a temática do feminino.
Por fim, "Insólito" fecha as participações no Teatro da Ubro, no sábado, às 19h30 e 21h30. Dirigido por Carlos Longo, aluno de Teatro da Udesc, ilustra, de forma cômica e surpreendente, o absurdo da existência humana e o distanciamento e a frieza na comunicação entre as pessoas.