A recomendação do Corpo de Bombeiros é, ao chegar à praia, procurar se informar sobre as condições da água e o risco de águas-vivas em um posto guarda-vidas. As águas-vivas são animais marinhos cobertos por células que injetam toxinas em contato com a pele das pessoas. O veneno, uma neurotoxina desenvolvida para paralisar a presa, não é fatal aos seres humanos, mas provoca dores, fisgadas, irritações na pele, cãimbras e sensação de queimadura.
Em caso de queimadura, evite limpá-la com água doce ou potável para não estimular a liberação de toxinas. Segundo o Tenente Bruno de Azevedo, do Corpo de Bombeiros, toda pessoa que tiver uma lesão deve procurar um posto guarda-vidas.
“Lá será feito o primeiro atendimento e também verificamos se é preciso encaminhar a pessoa ao hospital. Na lesão, usamos o vinagre para neutralizar o veneno e aliviar os sintomas, ” afirmou. O líquido deve ser colocado em um pano sobre a região afetada por cerca de 20 minutos.
Em Santa Catarina, foram registrados na última temporada 8256 casos de queimadura com água-viva. Desses, 6508 casos foram atendidos pelo 1º Batalhão, de Florianópolis, e 941 foram atendidos pelo 7º Batalhão, de Itajaí.