O prefeito em exercício de Florianópolis, João Amin, cobrou nesta segunda-feira, 6, informações concretas sobre as causas do desabastecimento de água registrado no feriadão de fim de ano na Ilha, em especial na região Norte. As informações são da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Florianópolis.
A reunião contou com a participação de representantes da Casan e da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado (Agesan).
De acordo com o prefeito, é com base nos dados que a administração municipal, através da procuradoria-geral, vai decidir as medidas que serão tomadas para que a situação não volte a se repetir e também pedir a punição de eventuais culpados.
O diretor-geral da Agesan, Sérgio Grando, afirmou que a Agência aguarda relatório da Celesc para finalizar o trabalho de avaliação sobre as causas da falta d’água. O diretor de regulação e fiscalização da Agesan, Silvio Cesar dos Santos Rosa, explicou que o “desequilíbrio” no abastecimento de água foi registrado a partir do dia 28, sábado, quando grande volume de turistas chegou à cidade.
De acordo com ele, durante todo ano a Agesan cobrou da Casan e da Celes a elaboração de planos de emergência a fim de evitar transtornos durante a alta temporada. Rosa reafirmou que apenas após o relatório da Celesc é que a Agesan terá condições de apontar com precisão quais foram os principais motivos do desabastecimento.
A secretária municipal de Turismo, Maria Cláudia Evangelista, lembrou que desde o dia 15 de agosto a prefeitura vem trabalhando no planejamento da temporada de Verão, dentro da Operação Presença. A secretária destacou que a prefeitura está avaliando se Casan e Celesc cumpriram os compromissos firmados em agosto.