O projeto Cidade Contada, coordenado pela Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), será apresentado hoje (12/05), às 18h30, no auditório da 2ª Feira Catarinense do Livro, montado no Largo da Alfândega. A proposta consiste na leitura de contos de autores expressivos da literatura local relacionados ao espaço urbano e à paisagem natural, associado com narrativas de ficção sobre ícones da cultura material e imaterial, tais como patrimônios arquitetônicos, costumes e tradições dos habitantes da Ilha de Santa Catarina. O convidado para este encontro com o público é o jornalista e escritor Sérgio da Costa Ramos, que vai apresentar o texto “A Ilha é Mulher”.
A leitura será acompanhada pela exibição de material audiovisual sobre o tema abordado, acompanhado com música, documentos históricos e fotografias que integram o acervo do Banco de Imagens Sylvio Ferrari, pertencente ao centro de pesquisa e documentação da cidade. Em seguida será aberto o diálogo com a platéia.
Criado em 2008, o projeto Cidade Contada promove encontros gratuitos uma vez por mês, às terças-feiras, na Casa da Memória. Em 2009, o projeto iniciou com a participação do escritor Jair Francisco Hamms, que leu o relato inédito “O Mestre Burle Marx e Eu devorando Quibes”, acompanhado da projeção de imagens de diversas épocas do aterro da Baía Sul e do campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A iniciativa visa aproximar a literatura da memória afetiva das pessoas.
Sobre Sérgio da Costa Ramos
Titular da cadeira 19 da Academia Catarinense de Letras, Sérgio da Costa Ramos é jornalista profissional, com passagem por vários veículos de comunicação. Foi redator e editor-chefe do jornal O Estado, onde também atuou como correspondente internacional, na Inglaterra. Durante cinco anos foi correspondente da revista Veja em Santa Catarina.
Sérgio da Costa Ramos publicou os seguintes livros de crônicas: “Os civis precisam voltar aos quartéis” (1986); “A emulsão de Ulysses” (1988); “Enfermaria Brasil” (1993); “O rap do Real” (1995); “Sorrisos meio sacanas” (1999); “O plano surreal” (1999); “Rapsódias do mundo Bin” (2001) e, em co-autoria com Flávio José Cardozo, “Duas violas arteiras” (2009). Atualmente escreve crônicas no jornal Diário Catarinense.