O Social Good Brasil divulga na sexta-feira, dia 13, os vinte projetos de transformação social com uso de tecnologia selecionados para ingressar no LAB. Os responsáveis pelas ideias escolhidas vão participar de uma série de 12 encontros presenciais com especialistas de diferentes áreas – educação, tecnologias móveis, cidades inteligentes entre outras – que vão auxiliá-los no aperfeiçoamento de suas iniciativas. No total foram 109 projetos inscritos – 22 deles com foco na área de educação. Também foram inscritas iniciativas nas áreas de consumo consciente, saúde, cidadania, meio ambiente, segurança, empreendedorismo, acessibilidade, entre outras.
“A grande variedade de áreas de interesse dos participantes mostra que o uso da tecnologia, com criatividade, tem muito potencial para promover a inovação social. Estimular isso é um dos papéis do Social Good Brasil”, diz Bruno Evangelista, coordenador do LAB. Ele explica que em uma primeira fase foram selecionados 30 entre os 109 inscritos. Agora estão sendo feitas entrevistas para separar até vinte projetos que vão participar dessa primeira edição do LAB. “Procuramos pessoas comprometidas, engajadas e com vontade de transformação”, acrescenta. Nos próximos anos o projeto será ampliado e levado a outros pontos do País. A avaliação dos inscritos mostra um pouco do perfil do indivíduo que pensa em projetos de inovação social na Grande Florianópolis. Metade dos inscritos tem entre 24 e 35 anos – outros 24% tem de 36 a 45. Os estudantes são um quinto dos participantes, os autônomos, 18% e os empresários, 17%.
Ao mesmo tempo em que inicia o LAB, o Social Good Brasil promove agora em setembro a segunda edição do Seminário que busca discutir inovação social e estimular mais ações na área. O evento será em São Paulo, no dia 24 de setembro, e terá a participação da diretora do Centro de Inovação Social da Stanford University, Kriss Deiglmeier, e quatro painéis temáticos: Versões Brasileiras da Inovação Social nas periferias e favelas do nosso país; Qual o impacto social das campanhas e movimentos digitais?; O que os jovens nativos e cidadãos digitais querem da Educação Brasileira?, e Como criar e gerar inovações sociais em empresas e organizações sociais?. O evento poderá ser acompanhado online pelo site www.sgb.org.br.
