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Florianópolis, 14 novembro 2024

Espetáculo de dança ”Eu Faço uma Dança que Minha Mãe Odeia” estreia nesta sexta-feira na Capital

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O espetáculo solo ”Eu Faço uma Dança que a Minha Mãe Odeia” estreia no Teatro da União Beneficente Recreativa Operária  (UBRO), nesta sexta-feira,16, às 21h, com entrada franca. O teatro fica na Fundação Franklin Cascaes, no Centro da Capital.As informações são da Secretaria de Comunicação da Prefeitura Municipal. 

O espetáculo fica em cartaz no fim de semana. No sábado, às 21h, e no domingo às 20h. A entrada também é gratuita.

Dirigido por Renato Turnes, que assina pela primeira vez um trabalho em dança contemporânea, o espetáculo propõe um diálogo sobre as expectativas, projeções e decepções estabelecidas no relacionamento entre mãe e filha. Fala sobre a esperança fundada em promessas não feitas. Expõe hábitos, gostos e referências que, de maneira difusa ou silenciosa, são transmitidos e assimilados. E permanecem, pois nenhuma pessoa está livre da história que a precede.

Desde cedo apresentada ao universo das artes que povoava os sonhos da família, Karin Serafin iniciou os estudos de piano e canto coral aos 5 anos, por incentivo de uma tia e insistência da mãe, dona Marluce. Permaneceu por mais de uma década na área da música até que, aos 14 anos, viu uma apresentação de jazz que despertou seu interesse. Fez aulas de ballet e jazz, mas foi na dança contemporânea que se realizou profissionalmente.

No Grupo Cena 11, criado em 1990, a bailarina iniciou a carreira artística que a distanciou de vez das expectativas da mãe. Não havia uma história, nem princesas, beleza, leveza ou alegria. Nem a música era compreensível. As projeções feitas pela mãe da bailarina não foram correspondidas. Embora entendesse que a filha era uma artista, dona Marluce não enxergava naquela arte todas as referências, hábitos e gostos que tinha transmitido à primogênita da família. Mas mesmo assim, eles estavam lá.