A partir do próximo domingo ,11, um grupo de catarinenses vai empreender uma aventura que começa na Argentina e termina no Chile, subindo a cordilheira de jipe, em pleno inverno intenso da Patagônia. Formado por seis pessoas – três pilotos, um mecânico, um navegador e um cinegrafista – o grupo saiu de Florianópolis no último fim de semana, num caminhão carregado com duas camionetes e um jipe preparados para a aventura e fica na região durante seis dias fazendo uma série de travessias.
A primeira meta do grupo, liderado pelo empresário Paulo Cézar Maciel da Silva, é chegar de carro o mais próximo possível da cratera do vulcão Copahue. Pode parecer pouco, mas é um feito e tanto ultrapassar obstáculos como a neve abundante, numa subida íngreme, para subir a 2,4 mil metros de altitude.
No segundo dia na Argentina, o desafio é costear o rio Agrio que corta a cidade em direção ao Ito Pucon Mauida, marco divisório de Argentina e Chile. A margem do rio, com árvores, neve e pedras, se encarregam de criar as dificuldades que os amantes das travessias tanto apreciam.
O terceiro objetivo é alcançar o Lago Hualcupen. Para isso, o grupo precisa da autorização do Cacique Juan, porque a trilha passa pela reserva indígena Mapuche. O passe livre do cacique nem é problema, já que há quatro anos o grupo percorre as trilhas de Cavihaue e viraram uma espécie de atração na cidade. O desafio, aqui, é andar de jipe sobre o lago congelado.
Para fechar a semana, os aventureiros vão ao Vale de las LeCHeras, no Ito nº 2, também na divisa com o Chile. A subida é a maior desde o início da jornada: os jipes saem de uma altitude de 1,6 mil metros e vão a 2,9 mil metros acima do nível do mar.