Manifestantes estarão nas ruas de Florianópolis nesta quinta-feira, 4, a partir das 16h em frente do Terminal Integrado da Capital (TICEN) no ‘’IV ato pela redução de passagem’’, organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL). Às 17h, no mesmo local, tem inicio a manifestação ‘’Dia Unificado na Luta pela Saúde’’ com a participação de profissionais e estudantes de diversas áreas da saúde.
As reivindicações do Movimento Passe Livre, que serão novamente apresentadas nas ruas, se referem a diminuição do preço da tarifa do transporte coletivo. Manifestantes alegam que diversas cidades efetuaram a diminuição de valores e Florianópolis ainda não sinalizou esta alternativa. A Tarifa Zero também é um pedido dos manifestantes.
A manifestação dos profissionais da saúde apresenta quatro temas principais: solicitação para que a Presidenta Dilma Rousseff vete o Projeto de Lei conhecido como Ato Médico; destinação de 10% do Orçamento para a saúde; acesso à saúde integral e multiprofissional e condições adequadas de trabalho.
Os Conselhos Regionais de Enfermagem, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Psicologia, Farmácia, Educação Física e Nutrição, bem como entidades representativas das profissões SindSaúde, Sindicato dos Farmacêuticos de Santa Catarina (Sindfar), Sindicato dos Psicólogos de Santa Catarina (Sinpsi-SC), Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina (Sindprevs/SC), Associação Brasileira de Enfermagem Seção Santa Catarina (ABEn-SC), Federação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Santa Catarina (FETESSESC) e dos estudantes, como o CALENF – Centro Acadêmico Livre de Enfermagem da UFSC, estão organizando a ação.
O mês de junho ficou marcado por manifestações em todo Brasil. Em Florianópolis não foi diferente e muita gente saiu às ruas. A maior manifestação ocorrida na Capital foi no dia 20 de junho, quando mais de 30 mil pessoas ocuparam as ruas da cidade, inclusive as pontes de acesso à Ilha.
Diferente de outras regiões do país, as manifestações locais não tem registrado confrontos entre manifestantes e a força policial.