spot_imgspot_img
Florianópolis, 23 novembro 2024

Conselho Municipal de Cultura publica moção de repúdio a Dário Berger no Diário Oficial do município

PolíticaConselho Municipal de Cultura publica moção de repúdio a Dário Berger no...
spot_img
spot_img

Compartilhe

O Diário Oficial de Florianópolis veiculou na edição desta segunda-feira, 6, uma Moção de Repúdio ao ex-prefeito de Florianópolis, Dário Berger, assinada pelo presidente do Conselho Municipal de Política Cultural de Florianópolis (CMPCF), Marcelo Pereira Seixas. Para ler a íntegra do texto, clique aqui (página 6).

Na moção, Seixas expõe o que seria o não cumprimento do compromisso assumido pelo ex-prefeito em março de 2012 de disponibilizar para o Fundo Municipal de Cultura os recursos necessários à viabilização dos Editais de Apoio às Culturas/2012, conforme ato público de lançamento realizado na III Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis, nos dias 20 e 21 de março do ano passado.

De acordo com o texto publicado no Diário Oficial, “o processo que se seguiu não cumpriu com os trâmites jurídicos e administrativos já consolidados no âmbito da gestão pública e, como consequência, do (…) montante de um milhão e trinta e cinco mil reais (R$ 1.035.000,00), somente foram disponibilizados oitocentos e setenta e cinco mil reais (R$ 875.000,00)”.

Ainda segundo texto da nota, a ausência do valor integral gerou “descontentamento e frustração aos setores culturais, e desgaste e transtornos aos órgãos diretamente envolvidos no processo como a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes e este Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis”.

Prefeito diz que não sabia da moção

Procurado pela reportagem DeOlhoNaIlha, o ex-prefeito Dário Berger disse que não sabia da publicação, que preferia se informar melhor sobre o assunto e repetiu por diversas vezes “que não estava lembrado de nada disso”. De qualquer forma, garantiu que tudo o que foi acordado em relação à Cultura em 2012 foi cumprido.

Segundo ele, se o repasse integral dos recursos não aconteceu foi porque a Fundação Cultural (ou as entidades que seriam beneficiadas pelo dinheiro) não apresentaram adequadamente os projetos.

Berger falou ainda que a moção deveria ter sido dirigida a Rodolfo Pinto da Luz, que comandava a Fundação Franklin Cascaes à época, além da Secretaria de Educação do município.