A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) divulgou na manhã desta sexta-feira, 26, que a 4ª Câmara Criminal do tribunal negou habeas corpus em favor de um homem e manteve sua prisão preventiva por conta da suspeita de comandar ataques contra bases policiais e ônibus do transporte coletivo de Florianópolis durante a onda de violência desencadeada no início do ano, a partir de ordens de organização criminosa.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o réu foi contatado pelos criminosos para chefiar um grupo com a responsabilidade de atear fogo em alvos pré-estabelecidos. Ele ficou responsável pelo planejamento, pela infraestrutura e pelo transporte nos atentados. Acabou preso em flagrante com bombas caseiras e coquetéis molotov, após investida frustrada contra uma base da PM na Praia Brava, Norte da Ilha.
Os elementos trazidos aos autos levaram a Justiça a concluir pela existência de indícios suficientes de autoria e prova da materialidade, necessários para a deflagração e continuidade da ação penal.