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Florianópolis, 5 fevereiro 2025
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Segunda-feira começa com princípio de rebelião no complexo penitenciário da Capital

GeralSegunda-feira começa com princípio de rebelião no complexo penitenciário da Capital
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Um princípio de rebelião no complexo penitenciário de Florianópolis, localizado no bairro Agronômica, está mobilizando forças policiais da Capital desde o início da manhã desta segunda-feira, 2. As informações são da rádio CBN/Diário.

Segundo a reportagem, cerca de 200 presos estão neste momento no pátio da penitenciária. Há um grande número de policiais e viaturas no local.

De acordo com a polícia, o princípio de rebelião teria começado após uma tentativa de fuga frustrada.

Uma mulher, esposa de um dos presos, porém, contou à reportagem que o ato é um protesto a um suposto racionamento de comida por parte da administração do complexo.

Mais informações ao longo da manhã.

UPDATE 8h45:

Segundo a reportagem da rádio CBN/Diário que está no local, a situação já está normalizada, mas a polícia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o acontecido.

UPDATE 10h:

A polícia se pronunciou oficialmente por volta das 10h. Tudo começou quando agentes penitenciários impediram uma fuga em massa dos presos. Dois agentes ficaram machucados com escoriações, sendo que um deles foi levado para o hoispital porque feriu o joelho.

A ala E foi totalmente inutilizada, com portas quebradas e grades serradas. Os 70 presos que viviam ali serão transferidos para outras unidades prisionais do Estado. A ala terá de passar por uma reforma para ser ocupada novamente.

A polícia conta que os agentes formaram um escudo humano num dos portões de saída do complexo e, por resistirem, conseguiram impedir a fuga. O barulho e a agitação dos presos, explicou a polícia, são reações de solidariedade dos presos aos que tentaram fugir e não conseguiram.

Segundo a administração do complexo, o setor de saúde da instituição é uma das melhores no Estado. Ainda segundo a direção, a cozinha é salubre e o cardápio, balanceado, com 2.500 calorias por dia.

A adminsitração do complexo reconheceu que é possível que haja presos doentes, mas todos estão sendo atendidos pelo médico da penitenciária, no Hospital de Custódia ou nos postos de saúde.