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Florianópolis, 22 novembro 2024

Empresas de Florianópolis adotam ações para preservar o meio ambiente

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Substituição de sacolas, reciclagem de papel, plástico, pilhas, baterias e lâmpadas são atitudes que estão em alta em pequenas e grandes empresas
Várias empresas de Florianópolis estão implantando projetos sócio-ambientais. A Unimed Grande Florianópolis, por exemplo, desenvolve o Programa Empresa Saudável, que conta com diferentes projetos. 
Em setembro, a Cooperativa lançou mais um projeto, o Plástico Zero. Os mais de 700 funcionários da Unimed receberam canecas e copos de porcelana com objetivo de reduzir a utilização de materiais plásticos. A empresa consumia mais de 80 mil copos plásticos por mês e com a iniciativa busca reduzir esse número em 70%. Além de ajudar a cuidar do nosso planeta, a iniciativa vai gerar uma economia de aproximadamente R$ 3 mil. 
Além disso, todo o lixo produzido nas unidades da Unimed é reciclado. O papel e plástico separados são recolhidos pela Associação dos Coletores de Materiais reciclados, gerando renda para mais de 80 famílias. Outra atitude ecologicamente correta adotada pela empresa é que os carros da Unimed são movidos a álcool ou a gás, o que diminui a emissão de gás carbônico em 60% a 70% se comparado à utilização de veículos a gasolina. A empresa também parou de encaminhar correspondências impressas para os médicos cooperados, passando a enviar mensagens para aparelhos de celular ou e-mail, o que reduz a utilização de papel. Isso diminuiu o consumo de 2 mil folhas por mês. 
A empresa também conta com o projeto de Coleta e Reciclagem de Pilhas, > Baterias de Celulares e Lâmpadas Fluorescentes, que são recolhidas e encaminhadas para um Aterro Industrial licenciado. “Para que esses produtos não sejam deixados em casa ou jogados em qualquer local, passamos a recolhê-los e dar um destino correto a eles”, explica a coordenadora do projeto, Cleci Albiero. Lixeiras especiais foram instaladas nos cinco prédios da Unimed e também no Espaço Unimed, do Shopping Iguatemi. 
O Floripa Shopping também realiza a coleta de pilhas e baterias de celular. O empreendimento instalou cinco coletores para recolher e encaminhar o material a uma empresa especializada. A iniciativa é realizada por meio do Preserva Floripa – Sistema de Gestão Ambiental do shopping. “Queremos incentivar os clientes, funcionários e 
visitantes a trazerem estes materiais e conscientizar a população que este tipo de lixo não pode ser descartado na natureza”, afirma Rinaldo Gonçalves, gerente de operações do empreendimento. 
Conforme avaliação da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) o mercado brasileiro consome 1,2 bilhão de unidades de pilhas por ano. Desse total, 800 milhões são originais e 400 milhões são ilegais. Apenas 1% da quantidade de pilha consumida é processada e tem um destino ambientalmente correto. 
Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) cerca de 1% do lixo urbano é constituído por resíduos sólidos urbanos contendo elementos tóxicos. Esses resíduos são provenientes de materiais como pilhas e baterias, que apresentam em sua composição metais considerados perigosos à saúde humana e ao meio ambiente como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. 
Mais exemplos 
No início do mês passado, 15 farmácias de manipulação de Florianópolis decidiram também entrar na onda do ecologicamente correto. As sacolas de plástico que eram usadas para empacotar os medicamentos foram substituídas por sacos de papel. Gerson Appel, proprietário da farmácia Dermus, conta que a unidade da sacola plástica custa R$ 0,32, enquanto que a de papel sai por R$ 0,36, mas que, em contrapartida, se ganhará muito com essa atitude, porque em três meses, 30 mil sacolas deixarão de poluir o meio ambiente.