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Florianópolis, 26 dezembro 2024
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Secretaria de Saúde de Florianópolis reafirma bons resultados na prevenção à gripe H1N1

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Município ultrapassou as metas de vacinação do Ministério da Saúde

O sucesso do combate à Gripe A teve início com detecção imediata de casos da doença, através de sua Unidade de respostas Rápidas – Plantão 24 horas interligado ao Centro de Informações do Ministério da Saúde, que permite visualizar, em tempo real, os locais e o número de casos dessa doença (e de quaisquer outras) que acontecem no Brasil e no mundo.

A partir da identificação de que o vírus da Influenza A estava circulando pelo Brasil, todo o aparato técnico da Secretaria Municipal de Saúde foi acionado, a rede pública e privada de saúde foi sensibilizada para identificar os casos de doenças em seus estágios iniciais, as internações hospitalares foram priorizadas e o tratamento com medicamento apropriado foi imediatamente disponibilizado em todas as unidades de saúde do município.

Uma das etapas mais importantes no controle da doença, no entanto, foi a Campanha de Vacinação promovida no município de Florianópolis. Os índices alcançados pela capital catarinense na vacinação contra a gripe H1N1 ultrapassaram a meta de 80 % estabelecida pelo Ministério da Saúde e ficaram acima da média nacional e estadual. No total foram imunizadas 209 mil pessoas (mais de 16 mil além do recomendado pelo Ministério da Saúde em suas Notas Técnicas e Protocolo Oficial).

A vacinação de grupos prioritários seguiu parâmetros da Organização Mundial da Saúde, que recomendou a imunização de trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. Mas o governo brasileiro foi além e, com base em critérios epidemiológicos, optou por acrescentar outros grupos, tais como o grupo de crianças menores de dois anos, adultos de 20 a 29 anos e adultos de 30 a 39 anos.

Apesar de todo esse esforço e de toda a divulgação efetuada, três moradores de Florianópolis que não haviam sido imunizados acabaram por contrair a doença no ano de 2010. Uma delas, gestante de 41 anos, já está sem os sintomas. Na ocasião da campanha de vacinação a mesma ainda não sabia de seu estado gestacional, por isso não procurou ser imunizada. Depois, mesmo sabendo que estava grávida e tendo vacina da Influenza A disponíveis nos postos de saúde, não tomou a vacina, por opção própria. Segundo dados da equipe médica que a acompanha, seu quadro está evoluindo positivamente.

O segundo caso é de uma mulher de 59 anos, portador de Diabetes Mellitus, que não quis ser vacinado.Já o terceiro caso é de um homem de 51 anos, que também não se vacinou. Ambos permanecem internados no hospital são Sebastião, em Florianópolis e continuam inspirando cuidados.Apenas este ano foram registrados em Florianópolis 64 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, englobando diversas doenças do gênero. Especificamente de H1N1 só os três casos relatados.

No último dia dez de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o início da fase pós-pandêmica da gripe H1N1. O vírus da Gripe A continua circulando no mundo, mas junto com outros vírus sazonais (da gripe comum) e em intensidade diferente entre os países, explica o Diretor da Vigilância em Saúde, Anselmo Granzotto.

Todos os procedimentos de monitoramento, identificação precoce de casos, tratamento, cuidados básicos de higienização das mãos, manutenção de ventilação farta e adequada de ambientes, manutenção de equipamentos de ar climatizado, proteção adequada de alimentos em balcões de auto atendimento em restaurantes, são medidas que permitirão a continuidade do controle efetivo e eficaz da doença em nosso território, enfatiza o Diretor.

A Comparação dos registros de casos de Gripe A (H1N1) ocorridas em Florianópolis em 2009 e 2010, torna possível observar uma drástica redução dos casos da doença no presente exercício, em função da campanha maciça de vacinação efetuada em nosso município, o que reforça ainda mais a necessidade de que a Secretaria Municipal de Saúde continue promovendo o monitoramento constante dos casos de DRAG (Doença respiratória Aguda Grave), entra as quais se inclui a Gripe A, visando manter o controle absoluto da doença no território de Florianópolis, continuando a oferecer em suas unidades de saúde a vacina da Influenza A, preferencialmente para o grupo de risco das gestantes ou para outros grupos de risco que tenham encaminhamento médico.