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Florianópolis, 18 janeiro 2025

Sono prejudicado: veja como permanecer muito tempo conectado prejudica no descanso

SaúdeSono prejudicado: veja como permanecer muito tempo conectado prejudica no descanso
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A luz azul emitida pelos dispositivos eletrônicos provoca um desequilíbrio hormonal que pode levar até mesmo à insônia

Créditos: Istock/AlessandroPhoto

O uso excessivo de telas acabou se tornando um problema comum na sociedade atual, e afeta negativamente a saúde física e mental de muitas pessoas. A dependência cada vez maior de dispositivos eletrônicos, como smartphones, computadores e televisores, interfere não somente na rotina, como também no sono e descanso.

Como o excesso de telas afeta o sono?

A luz azul que as telas emitem é uma das principais causas da baixa qualidade de sono. Isso acontece porque ela interfere na produção de melatonina, hormônio responsável por regular o ciclo circadiano, o relógio biológico do corpo. 

Quando existe uma exposição prolongada a esse tipo de iluminação durante a noite, o cérebro entende que ainda é de dia e mantém o organismo funcionando plenamente, o que dificulta o início do sono. Existem estudos que comprovam que o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir pode reduzir a qualidade do sono e até mesmo levar à insônia. 

Além disso, a prática de “doomscrolling”, que seria navegar continuamente em redes sociais ou sites de notícias, aumenta consideravelmente os níveis de ansiedade e mantém o cérebro em estado de alerta, o que dificulta o relaxamento. 

Outros impactos 

Além da falta de sono, ficar muito tempo na frente da tela de um dispositivo também pode provocar problemas como: 

  • Fadiga ocular digital: Ocasionada pelo esforço ao focar em telas por longos períodos, cujos sintomas são olhos secos e visão embaçada.
  • Redução da atividade física: Ficar muito tempo em dispositivos eletrônicos incentiva o sedentarismo, o que aumenta o risco de obesidade e doenças relacionadas.
  • Saúde mental comprometida: Muita exposição às redes sociais leva a sentimentos de ansiedade, comparação social e estresse, altamente prejudiciais à saúde mental.

Como reduzir esse impacto?

Existem meios de diminuir os efeitos desse tipo de exposição. Entre eles, estão:

  • Definir um limite de tempo para o uso de telas, especialmente à noite.
  • Usar filtros de luz azul e ativar o modo noturno nos dispositivos usados.
  • Ter atividades relaxantes antes de dormir, como leitura com materiais físicos, ou até mesmo meditação.

Uma importante aliada contra a insônia

Ao persistir a falta de qualidade para dormir, mesmo reduzindo o uso de telas, a melatonina pode ser uma solução eficaz. Esse hormônio, apesar de ser produzido naturalmente pelo organismo, também pode ser reproduzido de maneira artificial, mas não menos eficaz.

Atualmente, existem suplementos de melatonina disponíveis no mercado, úteis em casos de insônia causados por hábitos inadequados, mudanças no ciclo circadiano, como viagens para fusos horários diferentes, e distúrbios como ansiedade. 

Portanto, a melatonina acaba sendo uma alternativa segura e natural, contanto que seja usada com orientação médica. Ideal no auxílio do sono, sua suplementação apresenta benefícios como melhora na qualidade de descanso e ajuda na recuperação física e mental, especialmente para quem fica muito tempo na frente de telas.

O uso excessivo de telas impacta a rotina e a saúde, principalmente nos momentos de sono e descanso. Adotar hábitos mais saudáveis e, em alguns casos, a suplementação de melatonina pode ajudar a restaurar o equilíbrio e melhorar a qualidade de vida. Pequenas mudanças na rotina podem fazer uma grande diferença para quem busca uma noite de sono mais tranquila.