Servidores grevistas fazem protesto em frente à Assembleia Legislativa no primeiro dia de greve
O atendimento emergencial nos hospitais da Grande Florianópolis é considerado normal no primeiro dia de greve dos servidores da Saúde em Santa Catarina. Os principais problemas enfrentados pelos pacientes envolvem o cancelamento das cirurgias já marcadas.
De acordo com a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privado e Público Estadual (SindSaúde), aos poucos os servidores aderem à greve.
A mobilização ainda não afetou as emergências dos hospitais, que seguem em atendimento normal. Segundo a Secretaria da Saúde, com base no relatório apresentado pelas unidades de Saúde, apenas 10% dos servidores aderiram à greve. O Secretário de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza, aguarda posicionamento da Justiça em relação ao movimento.
Improbidade administrativa
De acordo com a assessoria de comunicação da secretaria, o abono de 16,7%, proposto pelos representantes do sindicato no ano passado, está sendo pago regularmente. Porém, a incorporação do abono ao salário poderia acarretar em improbidade administrativa, por ser ano eleitorial.
Ainda segundo a Secretaria da Saúde, os servidores que aderirem à greve não podem bater o cartão ponto se não for cumprir suas funções na instituição.
Um processo administrativo disciplinar foi aberto nesta terça-feira contra profissionais que não compareceram à cirurgia de uma paciente, que entrou em contato com a Secretaria da Saúde para registrar denúncia.
Protesto
Cerca de 300 servidores fazem manifestação nesta terça-feira em frente à Assembleia Legislativa, na Capital. O protesto não tem hora para terminar, segundo a categoria.
Os servidores da Saúde querem um projeto de lei que incorpora o abono de 16,76% aos salários do trabalhadores, além de planos de carreira.