Livro de Ana Lavratti é destaque na finissage do projeto “Mulheres à beira de um ataque de artes”, no Museu da Escola Catarinense.
O 11º livro de Ana Lavratti, “Alegria a gente cria”, convida o leitor a administrar a vida com mais protagonismo, sem deixar que a pró-atividade comprometa a leveza e autocuidado. A coletânea com 95 poemas motivacionais terá sessão de autógrafos no dia 31.07 na finissage do projeto Mulheres à beira de um ataque de artes. O lançamento, com roda de conversa sobre o monólogo interior vencedor – como a escolha das palavras impactam na direção e na dimensão dos nossos sentimentos – será às 17h, no Museu da Escola Catarinense (rua Saldanha Marinho, 196 – Centro). A participação é gratuita e o livro tem valor promocional de R$ 40,00.
“Enquanto a felicidade é subordinada aos nossos valores e não depende apenas das nossas decisões para ser alcançada, a alegria pode ser buscada de forma pontual e consciente. E é isso que eu incito por meio de poemas: que o leitor construa uma agenda para se abastecer com o ânimo que as pequenas alegrias do dia-a-dia proporcionam”, explica a autora, que tem graduação e mestrado pela UFSC e que, após 35 anos ocupando espaços de prestígio como jornalista, vem reescrevendo a própria carreira como escritora e editora.
Vencedora do Prêmio Catarinense de Literatura, da Academia Catarinense de Letras, e do Prêmio ACIF Mulheres que Fazem a Diferença, na categoria Cultura / Economia Criativa, Ana Lavratti também recebeu a Medalha da Academia de Letras dos Militares Estaduais e a Medalha Francisco Dias Velho, no aniversário de Florianópolis. Com notória expertise na redação de biografias, ela passou a escrever post-poemas como ferramenta para praticar o monólogo “vence-dor” numa sucessão de episódios de superação.
“Quando eu tinha bebê de colo, descobri que estava com câncer, e enfrentei o tratamento em pleno luto pela morte da minha mãe. Sete anos mais tarde foi meu marido que ficou doente, submetido a umas 30 cirurgias, o que me obrigou a ficar longe da nossa filha, pra morar com ele num quarto de hospital. No ano passado tive dengue hemorrágica, com um quadro muito grave, e tenho certeza que em algum momento todos se sentem assim: vulneráveis e exauridos, e cultivar alegrias é um aliado, para se abastecer e reagir”, lembra a autora, que transformou seu relicário de memórias em expressões de efeito, distribuídas em 144 páginas.
Tirando proveito do efeito terapêutico da escrita afetuosa, Ana traduziu seus aprendizados em mantras de produtividade, protagonismo e afirmação do propósito, que agora compartilha com o leitor. Entre versos inquietantes e frases de impacto, a autora desencadeia convincente e sutilmente uma postura mais positiva, ou como prefere batizar, a adoção de um “monólogo interior vence-dor”, que nos acolhe e encoraja em vez de reduzir ou condenar.
O prefácio é de Vanilsa Silvano, presidente do Conselho Estadual da Mulher Empresária, para quem o livro é um convite para uma jornada de autodescoberta. “Nas palavras de Ana, encontramos uma sabedoria que ressoa em nosso coração e nos encoraja a sermos as heroínas de nossas próprias histórias”, resume a presidente do CEME/FACISC. As ilustrações são de Lara Lavratti, filha da autora que cursa Design no Ceart/Udesc, e o projeto gráfico é de Marcela Fehrenbach, finalista do prêmio Jabuti. Com formato de livro de bolsa, “Alegria a gente cria” será vendido no MESC, no dia 31.07, na Flo Tea House e na Essen Vinhos, e pode ser encomendado no varejo e atacado pelo formulário do site www.analavratti.com.br.