spot_imgspot_img
Florianópolis, 25 novembro 2024
spot_imgspot_img

Florianópolis imuniza cerca de três mil pessoas contra gripe H1N1

SaúdeFlorianópolis imuniza cerca de três mil pessoas contra gripe H1N1
spot_img
spot_img

Compartilhe

Ação aconteceu no sábado em sete locais diferentes da cidade

Cerca de três mil pessoas foram imunizadas contra a Gripe H1N1 no último sábado. Atendendo a uma orientação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde a Secretaria da Saúde da capital manteve durante todo o dia sete pontos de vacinação no município. Para tanto foi fundamental o espírito de cooperação dos profissionais envolvidos e a colaboração dos meios de comunicação.

A vacina pode ser encontrada na UPA Sul, no posto volante próximo ao Mercado Público e nos Centros de Saúde de Canasvieiras, Estreito, Lagoa da Conceição, Rio Vermelho e Trindade. A maior procura foi na faixa etária entre 20 e 29 anos, com 2.380 doses e entre doentes crônicos com menos de 60 anos, com 423 pessoas atendidas.


Confira o calendário de vacinação da Gripe A em Florianópolis

A orientação é que se busque o Centro de Saúde mais próximo de sua residência, levando a documentação exigida. Os profissionais em saúde serão vacinados nos locais de trabalho.
Atenção – Gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos e doentes crônicos podem ser vacinados até 23 de abril, juntamente com jovens de 20 a 29 anos.

* 08 a 19 de março: Trabalhadores da Saúde que atuem em resposta direta à pandemia. Serão atendidos em seu local de trabalho e devem apresentar comprovante do órgão de classe ou declaração da instituição em que trabalha.

* 22 de março a 21 de maio: Gestantes em qualquer período de gravidez. O tipo de vacina neste caso é especifico, não podendo ser aplicada de outro grupo. Devem apresentar comprovante de gravidez (exame laboratorial, Cartão pré-natal ou declaração médica com assinatura e carimbo) e cartão de vacinação.

* 22 de março a 02 de abril: Pacientes com doença crônica elegível ( veja relação abaixo e para confirmação entrar em contato com o Centro de Saúde mais próximo de sua residência ou com o médico de confiança). Devem apresentar comprovação médica da doença, com qualquer data, assinada e carimbada por profissional médico.

* 22 de março a 02 de abril : Crianças de seis meses a dois anos incompletos. Devem levar a Caderneta de Vacinação.

* 05 a 23 de abril: População com idade entre 20 e 29 anos.
Gestantes, crianças de seis meses a menores de dois anos e doentes crônicos
Devem levar documento de identidade com foto e o cartão de vacinação.

* 24 de abril a 07 de maio: Idosos com idade acima de 60 anos e que possuem doença crônica elegível ( ver com o Centro de Saúde ou seu médico de confiança). Devem apresentar comprovação médica da doença, com qualquer data, assinada e carimbada por profissional médico. Obs. Será junto com a vacinação de rotina contra o vírus da influenza.

* 10 a 21 de maio: População na faixa dos 30 aos 39 anos. Devem levar documento de identidade com foto e o cartão de vacinação.

Confira a relação das doenças crônicas

* Obesidade grau 3, antiga obesidade mórbida (crianças; adolescentes e adultos)
* Doenças respiratórias crônicas (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar)
* Asmáticos (formas graves)
* Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória
* Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular)
* Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para Aids e câncer ou que debilitam o sistema imunológico)
* Diabetes mellitus
* Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral)
* Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise)
* Doença hematológica (hemoglobinopatias)
* Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki)
* Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca
* Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular)

Fonte: Ministério da Saúde


PERGUNTAS E RESPOSTAS

1) O que é influenza A (H1N1)?

É uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus pandêmico A (H1N1) 2009. Este novo subtipo do vírus da influenza, do mesmo modo que os demais, é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e do contato com

secreções respiratórias de pessoas infectadas.

2) Qual a diferença entre a gripe comum e a influenza pandêmica (H1N1) 2009?

Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, ao apresentar estes sintomas, seja pela gripe

comum ou pela nova gripe, deve-se procurar seu médico ou um posto de saúde.

3) Esse vírus influenza pandêmico (H1N1) é mais violento e mata mais do que o vírus da gripe comum?

Até o momento, o comportamento da nova gripe se assemelha ao da gripe comum. A maioria absoluta das pessoas que adoece, seja pela gripe comum, seja pela gripe pandêmica, desenvolvem formas leves da doença e se recuperam, mesmo sem uso de medicamentos.

5) A vacina a ser utilizada no Brasil é segura?

A vacina a ser utilizada é segura e já está em uso em outros países. Não tem sido observada nesses países uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de eventos adversos graves.

6) A vacina a ser utilizada no Brasil é efetiva?

A vacina registra uma efetividade média maior que 95%. A resposta máxima de anticorpos se observa entre o 14º e o 21º dia após a vacinação.

7) Qual o objetivo da vacinação a ser realizada no Brasil?

O objetivo dessa operação de vacinação é proteger alguns grupos de maior risco de desenvolver doença grave e garantir o funcionamento dos serviços para atendimento ininterrupto dos casos suspeitos ou confirmados da Influenza H1N1, por meio da vacinação dos trabalhadores de saúde.

8) Quais as evidências que levaram o Ministério da Saúde a selecionar esses grupos como os prioritários para a vacinação?

Os trabalhadores da saúde envolvidos na resposta à pandemia necessitam ser protegidos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, ou seja, não se pode correr o risco de um possível colapso de atividade essencial, por isso serão os primeiros a receber a vacina.

Já os demais grupos foram os que, em 2009, apresentaram maior registro da doença e com maior gravidade.

9) Por que não haverá vacinação de toda população?

A vacinação em massa para a contenção da pandemia não é o foco da estratégia estabelecida para o enfrentamento da segunda onda pandêmica em todo o mundo.

Por um motivo simples: esta contenção não é mais possível em todo o mundo.

Além disso, não há disponibilidade do produto em escala mundial em quantidade suficiente para atender a toda a população do mundo.