Médica explica que o uso do filtro solar é algo que precisa entrar na rotina diária de qualquer pessoa
É comum, principalmente no verão, a estação mais quente do ano, que a procura nas farmácias e supermercados e o uso do filtro solar aumente. No entanto, segundo a médica cirurgiã geral e pós-graduada em Dermatologia Carol Berger, o uso do protetor solar é algo que deve estar presente na rotina diária de qualquer pessoa, não importa a estação.
A médica destaca que é durante os meses do verão, principalmente dezembro e janeiro, que as pessoas têm uma maior exposição solar. Afinal, o período de férias acaba coincidindo com a época na qual os raios ultravioleta também ficam mais intensos, e essa combinação são os principais fatores de risco para o câncer de pele. E para evitar ocorrências da doença, além de seguir a recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que sugere no mínimo uma consulta anual ao dermatologista, a fim de que o profissional possa avaliar a pele, principalmente as pintas, a médica orienta sobre o uso do filtro solar.
“A recomendação é que fator solar seja de no mínimo 30 para todos os tipos de pele. No entanto, para as pessoas com peles mais claras, que apresentam maior suscetibilidade ao câncer de pele, é recomendado que o fator de proteção solar seja mais alto e que o produto seja reaplicado pelo menos de duas em duas horas”, ressalta.
A médica explica que no rosto a quantidade mínima de aplicação do produto é de no mínimo uma colher de chá e no corpo de, aproximadamente, três colheres de sopa. E além da reaplicação contínua, é importante fazer uso de proteção na cabeça, seja com chapéu ou boné, e que seja evitada ao máximo a exposição direta ao sol entre às 10h e às 16h, quando os raios são mais intensos. Além de todos esses cuidados é importante ter consultas periódicas regulares, ainda mais em pessoas que apresentam pintas ou manchas avermelhadas na pele.
Afinal, quando devo me consultar?
A médica, que atende em Florianópolis, compartilha alguns pontos que podem ser observados em casa e podem indicar a marcação de uma consulta médica com um profissional especializado na área. Lesões avermelhadas, que coçam, descamam e que parecem não cicatrizar são um sinal de alerta, e se surgirem você deve consultar um médico.
Outro ponto são as lesões de pele que se manifestam através de pintas escuras, acastanhadas, e que apresentam um crescimento rápido. “Elas podem ser de câncer de pele melanoma, um câncer de pele mais raro, porém agressivo. Por isso, é importante fazer o acompanhamento dessas pintas, a fim de ter um diagnóstico precoce, sem esquecer, é claro, que manter o uso do protetor solar ao longo do ano, não só nas estações mais quentes”, completa.